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terça-feira, 19 de maio de 2020

Textos: Leitura de poemas (aula 19/05/2020)

TEXTOS DE LEITURA E REVISÃO – CMSP (APLICATIVO) AULA 19/05/2020
Amplie seu conhecimento:
Verso: são conjuntos de sílabas ou sons que são unidades rítmicas e, esses, compõem as estrofes.
Eu-lírico: voz que expressa a subjetividade do poeta.
Há, também, da sonoridade que depende:
o Do ritmo: alternância de sons fracos e fortes.
o Da rima: pode ser inicial, interna ou final. Versos sem rimas são chamados de brancos.
Leia os textos, analise e observe os versos, os estrofes, as rimas, o tema (assunto) e o tipo de linguagem (coloquial ou culta).

TEXTO I
Nas entrelinhas

Tudo me serve de inspiração
Um gesto, uma paisagem
Uma canção, um não.
Passo o pincel no quadro branco

E as letras e cores se multiplicam
E assim, com o sorriso franco.
Ponho sentido
Numa folha de papel

Em branco.
(MORAES, Maristela de. Da quietude do ser e outros silêncios).


TEXTO II
Histórico Escolar

Desde pequeno,
Na escola, eu fui
Fui pra aprendê o beabá
E os número a conta!

Foi na escola que aprendi
A grande lição da vida:
Que a gente num tá sozinho
E que o mundo tá todinho ali!

Dos meus professores
Guardo lembrança boa...
Mas dos meus amigos,
Permanece a amizade.

Hoje adulto
Sou formado, sou sabido!
E parte do que eu sou
Devo a escola que me formou
(Amadora Fraiz Vilar Della Beta).

Amplie seu conhecimento:

LITERATURA DE CORDEL
A literatura de cordel é considerada um gênero literário, elaborado em versos, no formato de folhetos com capas de xilogravura, frequentemente, esses livretos ficam pendurados em barbantes ou cordas nas feiras livres. Sua principal função é informar e divertir os leitores. Características essenciais:
● Linguagem coloquial;
● Abordagem de temas diversos como: folclore brasileiro, regionalismo, fatos históricos, acontecimentos do dia a dia, políticos e religiosos etc.
● Presença da oralidade e sonoridade;
● Predomínio de ironia, humor, sarcasmo;
● Presença de figuras de linguagem.

TEXTO III- POEMA DE CORDEL
A seca do Ceará
Seca as terras as folhas caem,
Morre o gado sai o povo,
O vento varre a campina,
Rebenta a seca de novo;
Cinco, seis mil emigrantes
Flagelados retirantes
Vagam mendigando o pão,
Acabam-se os animais
Ficando limpo os currais
Onde houve a criação (…)

TEXTO IV
Em busca da chuva
Venho lá do sertão
Onde existe fome e seca
O gado passa apertado
E o povo enxaqueca

Onde existe fome e seca
Ninguém quer viver
Os bois pedem água
Pra poder sobreviver

O povo não quer morrer
Procuram outro lugar para viver
Buscam sobreviver
Onde tem água para beber

Eita, povo valente
Saudoso, sofrido e guerreiro
Sempre crente no Divino
E nas promessas das gentes!

(Elaborado por: Cristiane Aparecida Nunes, Fabrício Cristian de Proença, Mariangela Soares Baptistello Porto, Marcia Corrales e Ronaldo César Alexandre Formici)

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