LÍNGUA PORTUGUESA 7º B,C,D
LEIA OS TEXTOS, FAÇA UM
GABARITO NO CADERNO E MARQUE A ALTERNATIVA CORRETA.
01 - Leia
o texto abaixo e, a seguir, responda
Alergia, alegria
São
palavras parecidas
com sentido diferente:
uma
coça e faz ferida,
a
outra deixa contente.
A
primeira só perturba,
dela a gente quer fugir.
A
segunda é o contrário,
todo mundo quer sentir.
A
primeira não tem jeito,
não
deixa ninguém em paz.
A
segunda é uma festança,
que
bem a segunda faz!
Entre
as duas, fique atento,
a
diferença é total:
uma
é doce sentimento,
outra só quer fazer mal.
A
primeira é uma doença,
como custa para sarar!
A
segunda é uma delícia,
dá
vontade de cantar!
(AZEVEDO,
Ricardo e outros. Um poema puxa o outro. São Paulo: Companhia das Letrinhas)
01 - O
poema retrata:
(A) apenas
os significados positivos da palavra alegria.
(B) apenas
os significados negativos da palavra alergia.
(C) os
significados negativos da alergia e positivos da alegria.
(D) os
significados positivos e negativos das palavras alegria e alergia.
02 -No
trecho “... dela a gente quer fugir”, o termo destacado refere-se à:
(A)
ferida (B) alegria (C) alergia (D)festança.
03- Leia o texto abaixo e, a seguir, responda.
O
cara está jantando e a comida é tão ruim que ele não aguenta:
—
Por favor, garçom, eu não consigo engolir esta comida. Chama o gerente.
—
Não adianta. Ele também não vai conseguir.
(PINTO,
Ziraldo Alves. As Últimas Anedotinhas do Bichinho da Maça. São Paulo:Melhoramentos,
1988, p. 20.)
O que
torna o texto engraçado é o fato de
(A) o
cliente chamar o gerente para resolver o problema.
(B) o
cliente não conseguir engolir a comida por ser muito ruim.
(C) o
garçom entender que era para o gerente comer a comida.
(D) o
garçom se recusar a chamar o gerente para resolver o problema.
Leia o
texto abaixo e, a seguir, responda às questões 04, 05 e 06.
Chapeuzinho vermelho de raiva
—
Senta aqui mais perto, Chapeuzinho. Fica aqui mais pertinho da vovó, fica.
—
Mas vovó, que olho vermelho... E grandão... Que que houve?
—
Ah, minha netinha, estes olhos estão assim de tanto olhar para você. Aliás,
está queimada, heim?
—
Guarujá, vovó. Passei o fim de semana lá. A senhora não me leva a mal, não, mas
a senhora está com um nariz tão grande, mas tão grande! Tá tão esquisito, vovó.
—
Ora, Chapéu, é a poluição. Desde que começou a industrialização do bosque que é
um Deus nos acuda. Fico o dia todo respirando este ar horrível. Chegue mais
perto, minha netinha, chegue.
—
Mas em compensação, antes eu levava mais de duas horas para vir de casa até
aqui e agora, com a estrada asfaltada, em menos de quinze minutos chego aqui
com a minha moto.
—
Pois é, minha filha. E o que tem aí nesta cesta enorme?
—
Puxa, já ia me esquecendo: a mamãe mandou umas coisas para a senhora. Olha aí:
margarina, Helmmans, Danone de frutas e até uns pacotinhos de Knorr, mas é para
a senhora comer um só por dia, viu? Lembra da indigestão do carnaval?
—
Se lembro, se lembro...
—
Vovó, sem querer ser chata.
— Ora,
diga.
—
As orelhas. A orelha da senhora está tão grande. E ainda por cima, peluda.
Credo, vovó!
—
Ah, mas a culpada é você. São estes discos malucos que você me deu. Onde já se
viu fazer música deste tipo? Um horror! Você me desculpe porque foi você que me
deu, mas estas guitarras, é guitarra que diz, não é? Pois é; estas guitarras
são muito barulhentas... Não há ouvido que aguente, minha filha. Música é a do
meu tempo. Aquilo sim, eu e seu finado avô, dançando valsas... Ah, esta juventude
está perdida mesmo.
—
Por falar em juventude o cabelo da senhora está um barato, hein? Todo desfiado,
pra cima, encaracolado. Que que é isso?
—
Também tenho que entrar na moda, não é, minha filha? Ou você queria que eu
fosse domingo ao programa do Chacrinha de coque e com vestido preto com
bolinhas brancas?
Chapeuzinho pula para trás:
— E
esta boca imensa???!!!
—
avó pula da cama e coloca as mãos na cintura, brava:
—
Escuta aqui, queridinha: você veio aqui hoje para me criticar é?!
(Mário
Prata. Chapeuzinho Vermelho de raiva. Porto Alegre, Globo, 1970)
04 - No
fragmento “Por falar em juventude o cabelo da senhora está um barato, hein?”
o termo sublinhado é:
(A)
uma gíria
(B) exemplo
de regionalismo.
(C) exemplo
da linguagem padrão.
(D) uma
linguagem científica.
05 -No
trecho “Aquilo sim, eu e seu finado avô, dançando valsas...” a pontuação que
finaliza o período reforça a ideia de:
(A)
tristeza (B) saudade
(C)
impaciência (D) esquecimento.
06 - No
trecho “Escuta aqui, queridinha...” a palavra sublinhada sugere:
(A)
raiva (B) ironia
(C)
indignação (D)nervosismo
Leia o
texto abaixo e, em seguida, responda às questões 07 e 08.
O homem do olho torto
No
sertão nordestino, vivia um velho chamado Alexandre. Meio caçador, meio
vaqueiro, era cheio de conversas - falava cuspindo,- espumando como um
sapo-cururu. O que mais chamava a atenção era o seu olho torto, que ganhou
quando foi caçar a égua pampa, a pedido do pai. Alexandre rodou o sertão, mas
não achou a tal égua. Pegou no sono no meio do mato e, quando acordou, montou
num animal que pensou ser a égua. Era uma onça. No corre-corre, machucou-se com
galhos de árvores e ficou sem um olho. Alexandre até que tentou colocar seu
olho de volta no buraco, mas fez errado. Ficou com um olho torto.
(RAMOS,
Graciliano. História de Alexandre. Editora Record. In Revista Educação, ano 11
07- Alexandre
perdeu um olho porque:
(A) rodou
o sertão.
(B) montou
na égua pampa.
(C) pegou
no sono no meio do mato.
(D) machucou-se
com galhos de uma árvore.
08 - O
que deu origem à história narrada foi o fato de Alexandre:
(A)
falar cuspindo.
(B) ser
meio vaqueiro.
(C) sair
à caça de uma onça.
(D) sair
à caça da égua pampa.
Leia o texto abaixo e, a seguir, responda.
Cidadezinha
Cidadezinha cheia de graça...
Tão
pequenina que até causa dó!
Com
seus burricos a pastar na praça...
Sua
igrejinha de uma torre só...
Nuvens que venham, nuvens e asas,
Não
param nunca nem um segundo...
E
fica a torre, sobre as velhas casas,
Fica cismando como é vasto o mundo!...
Eu
que de longe venho perdido,
Sem
pouso fixo (a triste sina!)
Ah,
quem me dera ter lá nascido!
Lá
toda vida poder morar!
Cidadezinha... Tão pequenina
Que
toda cabe num só olhar...
(Mario
Quintana. Prosa e verso. São Paulo, Globo, 1989.)
9- No
verso "Ah, quem me dera ter lá
nascido!" O termo sublinhado dá ideia de:
(A) modo (B)
lugar
(C)
tempo (D) explicação.
Leia
o texto abaixo.
1 -
Não empine perto da rede elétrica, em cima de lajes e telhados e em lugares
movimentados;
2 -
Nunca use cerol: machuca os motociclistas e corta a camada de borracha dos fios
de eletricidade;
3 -
Não use fios metálicos para empiná-las nem faça rabiolas de fita cassete: são
condutores de energia e dão choques terríveis;
4 -
Não tente pegar nenhuma pipa que esteja enroscada em um fio elétrico;
5 -
Também não tente recuperá-las se tiverem caído em Estações Transformadoras de
Distribuição (ETDs) ou em subestações da rede elétrica.
(Folha
de S. Paulo. Folhinha, 19 de jul. de 2008)
10- O
texto que você leu está sem título. Escolha abaixo o título mais adequado para
ele.
(A) Como
fazer uma pipa.
(B) Cuidados
ao brincar de pipa.
(C) Onde
comprar uma pipa.
(D) Onde
enfeitar sua pipa.
Terminei
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